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Uso de Aparelhos Auditivos Pode Reduzir em 61% o Risco de Demência, Revela Estudo Americano

Nos últimos anos, a ciência tem mostrado cada vez mais como a audição está diretamente ligada à saúde do cérebro. Agora, um novo estudo publicado em agosto de 2025 na respeitada revista científica JAMA Neurology trouxe uma descoberta animadora: o uso de aparelhos auditivos pode reduzir em até 61% o risco de desenvolver demência em pessoas com menos de 70 anos.

O que diz a pesquisa?

O estudo, intitulado Self-Reported Hearing Aid Use and Risk of Incident Dementia (link para o artigo completo na JAMA Neurology), acompanhou 2.953 participantes com perda auditiva leve a grave e livres de demência no início da pesquisa.

Eles foram observados por até 20 anos, e os resultados foram claros:

  • Entre os que usavam aparelhos auditivos, houve uma redução de 61% no risco de desenvolver demência em comparação com aqueles que não utilizavam.
  • O benefício foi mais evidente em pessoas que começaram a usar os dispositivos antes dos 70 anos.

Por que existe essa relação entre audição e memória?

A perda auditiva não afeta apenas a comunicação. Ela também pode:

  • Aumentar o esforço cognitivo, já que o cérebro precisa se esforçar mais para compreender sons;
  • Reduzir a interação social, favorecendo o isolamento — um dos principais fatores de risco para demência;
  • Acelerar o declínio neurológico, já que a estimulação auditiva constante é fundamental para manter áreas cerebrais ativas.

O que isso significa para você?

Muitas pessoas ainda adiam o uso do aparelho auditivo por preconceito, vaidade ou falta de informação. No entanto, este estudo reforça: tratar a perda auditiva não é apenas uma questão de ouvir melhor, mas também de cuidar da saúde do cérebro e da qualidade de vida a longo prazo.

Na Clínica Estrela Brasil, acreditamos que ouvir bem é viver plenamente. Além de melhorar a comunicação, o uso do aparelho pode ser um aliado poderoso na prevenção do declínio cognitivo.


Se você ou alguém da sua família apresenta sinais de perda auditiva, não adie a avaliação. Quanto antes a intervenção for feita, maiores os benefícios para a saúde auditiva e cerebral.

Referência científica: Self-Reported Hearing Aid Use and Risk of Incident Dementia – JAMA Neurology, 2025.

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