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O que você pode estar ganhando ao não usar seu aparelho auditivo (e nem percebeu)

Você já ouviu falar em ganhos secundários?
São aquelas vantagens ocultas que, sem perceber, mantêm a gente presos a situações que aparentemente são prejudiciais.
No caso da saúde auditiva, isso acontece com mais frequência do que se imagina.

Muitas pessoas que têm perda auditiva reconhecem a dificuldade para ouvir, fizeram os exames, já testaram o aparelho… mas não usam.
E dizem:
“Não me adaptei”, “É incômodo”, “Ainda escuto um pouco” ou “Depois eu vejo isso”.

Mas será que por trás dessas justificativas existe algo mais profundo?

O que são ganhos secundários?

Ganhos secundários são vantagens emocionais, sociais ou práticas que surgem ao manter um problema — como uma forma de proteção ou até de chamar atenção.
E tudo isso pode acontecer sem que a pessoa se dê conta.

No caso da perda auditiva, veja alguns exemplos comuns:

  • Evitar conversas difíceis ou desgastantes
    Ao não ouvir bem, você tem uma justificativa legítima para não participar de certos assuntos que preferiria evitar.
  • Ter mais silêncio e menos sobrecarga sensorial
    Sons altos, vozes ao fundo, ruídos… tudo isso desaparece sem o aparelho, o que pode gerar uma sensação (temporária) de alívio.
  • Receber mais atenção e cuidados da família
    Filhos que repetem, netos que se aproximam para falar devagar. O carinho pode aumentar quando a audição falha.
  • Evitar encarar o envelhecimento
    Usar um aparelho auditivo, para alguns, é como assumir que a idade chegou — mesmo que isso seja apenas um símbolo, e não uma verdade.
  • Manter o controle das interações
    Quem ouve menos participa menos, mas também controla o quanto se expõe ou se envolve.

Mas qual o preço desses “ganhos”?

O problema é que, a longo prazo, os ganhos secundários custam caro:
O isolamento aumenta, a memória enfraquece, os vínculos familiares se tornam frágeis e o risco de demência cresce.

Negar-se a usar o aparelho pode ser uma forma inconsciente de proteção… mas também é uma armadilha silenciosa.

Reconhecer é o primeiro passo

Se você se identificou com alguma dessas situações, não se culpe.
Todos nós temos mecanismos de defesa.
O importante é perceber e decidir com consciência:
O que você realmente quer para a sua vida?

Ouvir bem é viver bem

Aqui na Clínica Estrela Brasil, nossa missão é cuidar da sua saúde auditiva com empatia, tecnologia e um acompanhamento próximosem julgamentos, no seu tempo, mas com firmeza no propósito: devolver qualidade de vida.

Se você ou alguém da sua família está enfrentando esse dilema, agende uma conversa com a gente.
Estamos aqui para ajudar — de verdade.

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