Na vida, tudo é uma questão de ponto de vista. Costumamos comparar o que temos – os nossos filhos, os nossos pais, nossa casa, nossas viagens, nossos sonhos, nossa vida – com o que é dos outros. Gostamos de saber sobre as experiências dos amigos. Para nos inspirar, fugir ou aprender. Dizem até que “a grama do vizinho é sempre mais verde”. Mas ninguém sabe se ela é artificial, o trabalho que dá para deixá-la bem cuidada e as coisas que o vizinho abre mão para mantê-la no capricho.
Acreditamos que o mesmo acontece com quem precisa usar aparelhos auditivos. Sempre vem a comparação com alguém que usou e deu certo ou com quem não se adaptou. Todo mundo conhece alguém que usa ou experimentou usar aparelho auditivo. As experiências são as mais variadas possíveis. Elas dependem do tipo de perda auditiva, do tipo de aparelho, tempo de uso diário, da regulagem, do tempo que o usuário ficou sem ouvir antes de testar, do processamento auditivo central (a gente escuta no cérebro!), do cuidado com os aparelhos auditivos e do fonoaudiólogo que cuida e acompanha este paciente.
Muitas pessoas deixam de experimentar porque ouviram falar de alguém que não se adaptou. Evitam os testes de aparelhos porque estão cheios de receios e crenças de que também não vai funcionar. Existem aqueles que desistem do uso porque não ficaram 150% melhores, ou do mesmo jeito que aquele amigo que ficou super bem. Por outro lado, também há aquelas pessoas que buscam ajuda influenciadas por amigos bem adaptados e que tiveram sucesso na adaptação também.
A verdade é que o prognóstico com o uso do aparelho é individual e depende de muitas escolhas. Escolha estar aberto ao novo, se permita experimentar. Nós, da Clínica Estrela Brasil, queremos te ajudar a fazer as melhores escolhas para o seu caso para que você possa se comparar unicamente a você mesmo, com e sem aparelho, e não com o vizinho da grama verde!
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